Como estimular a fala

O bebê ainda não fala? O que eu fiz pra estimular a fala sem virar professora de cursinho

“E esse silêncio aí, é normal?”

Quando meu filho fez um ano, eu estava pronta pro “mamãe” cinematográfico. Me preparei emocionalmente, coração na mão, celular em modo gravação. E o que veio?
Um sonoro “blublublu”, que podia significar “te amo”, “socorro” ou “quero um pão”. Quem sabe?

Se você também tá aí pesquisando no Google “quando o bebê começa a falar?” ou pensando “o bebê ainda não fala, será que é normal?”, pode respirar fundo, mãe.
Aqui em casa a fala veio no ritmo dele, e vou te contar tudinho o que funcionou por aqui — sem precisar virar professora de cursinho ou fazer o Enem da fala!

Cada bebê fala no seu tempo (e não precisa correr pra alfabetizar ainda!)

É real, viu? Não existe “data certa” pra fala chegar, e não é porque o filho da vizinha já canta a abertura da Galinha Pintadinha que o seu bebê tá atrasado.

Aqui em casa, ele começou a soltar as primeiras palavrinhas por volta de 1 ano e 4 meses — mas tenho uma prima que jurava que o filho dela começou com 10 meses. E eu? Sorria e acenava, né?

A pediatra soltou uma frase que me fez dormir melhor naquela semana:

“Fique de olho nos sinais, mas sem pânico. A fala é um processo, e não uma corrida.”

E olha… foi como tomar um chá de camomila com abraço!

Como eu estimulei a fala aqui em casa (sem virar aula particular)

Nada de quadro branco e lousa! Foi tudo no papo mesmo. Aqui vão as coisinhas simples que a gente fez e que eu acho que ajudaram:

  • Conversar o tempo todo (inclusive no banho, no carro, e até na troca de fralda… “Olha o pézinho! Agora vamos limpar o bumbum!”).
  • Apontar e nomear: “Esse é o copo. Copo da mamãe. Coooopooo.” (Parecia doida? Sim. Funcionou? Acredito que sim!)
  • Livrinhos de pano e plástico viraram os favoritos. A gente lia, apontava, e eu fazia vozes — digna de novela mexicana.
  • Musiquinhas com gesto — tipo “Palma, palma, palma, pé, pé, pé…” — são ouro! Eles adoram e repetem.
  • E uma dica de ouro: evitar dar tudo sem perguntar. Em vez de entregar a água direto, eu dizia: “Quer água?” (às vezes ele respondia com grunhido, mas era um começo!)

As dicas das mães da família (e o que eu peguei pra mim)

Ah, a sabedoria popular… tem coisa ali que vale ouro, viu?

  • A vovó dizia: “Fala vem de ouvido cheio”. Ou seja, precisa ouvir bastante pra ter vontade de falar. Conversa tem que rolar!
  • A tia era do time dos brinquedos falantes. Aqui a gente equilibrou com brinquedos mais simples, que exigiam que ele interagisse, e não só apertasse botão.
  • Uma coisa que me ajudou MUITO foi falar devagar e olhando nos olhos dele. Parece que cria uma conexão mais forte, sabe?
  • E eu também imitava os sons que ele fazia. Ele falava “blá-blá”? Eu respondia “blá-blá, é mesmo? Me conta mais!”. Virava papo!

O que evitar (com amor e bom senso)

Nem tudo ajuda, e algumas coisas a gente aprendeu que mais atrapalham do que ajudam:

  • Não dá pra ficar dizendo: “Fala mamãe! Fala mamãe!” o tempo inteiro. Dá vontade? Dá. Mas pressão não ajuda.
  • Evitar comparações. Não tem nada pior do que ouvir: “O filho da fulana já fala inglês e o seu ainda não disse oi?”
    (Eu respondia com um sorriso passivo-agressivo e mudava de assunto.)
  • Cuidado com as telas em excesso. Aqui a gente segura a onda, porque TV e celular não respondem “cadê o patinho?”.
  • E o principal: dar tempo ao tempo. Cada palavrinha nova é uma vitória — não precisa checklist por mês, viu?

Quando vale conversar com a pediatra

Teve uma fase que eu fiquei preocupada, sim. Ele não apontava, não fazia muito balbucio, e aí marquei consulta.

E que bom que fui! A pediatra me ouviu, me tranquilizou e me orientou:

“Se até 1 ano o bebê não balbucia ou parece não reagir aos sons, vale sim investigar. Mas na maioria das vezes, é só questão de tempo.”

A fala veio. Do nada. E veio com tudo.

Conclusão: Toda fala tem seu tempo (e quando vem, prepara o ouvido!)

Aqui em casa, o “blublublu” virou “mamãe”, depois virou “mamãe, não quero tomar banho agora!” — e hoje ele fala até com o cachorro da vizinha.

Tem dias que eu penso: “Saudade daquele silêncio suspeito…” 😂

Mas é isso: cada criança tem seu ritmo, e o mais importante é a gente estar presente, incentivar com amor, e procurar ajuda se sentir necessidade.

Agora me conta:

E aí? Como foi (ou tá sendo) a jornada da fala aí na sua casa?
Me conta nos comentários que aqui a gente adora trocar figurinhas de mãe pra mãe! 🥰

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